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O processo solitário do maternar

  • Foto do escritor: Psicóloga Karina Gama
    Psicóloga Karina Gama
  • 20 de nov. de 2023
  • 1 min de leitura

Atualizado: 20 de dez. de 2023


É possível afirmar que o ciclo gravídico-puerperal, muitas vezes é vivenciado solitariamente pelas mulheres, fato decorrente da construção social acerca da maternidade, a qual determina o papel de responsabilidade do cuidado da criança como um dever da genitora. Essa realidade abarca uma multiplicidade de novas tarefas geradas pela maternidade, que vão desde a ida a consultas pré-natais até o atendimento às necessidades constantes requisitadas com a vinda do recém-nascido. Assim, ainda que esteja na companhia de pessoas, a mulher pode experienciar um sentimento de solidão[...]. (FRAGA; CARNEIRO; CAMPOS; PAIXÃO, 2021).

Nota-se, portanto, a urgente necessidade de repensarmos a forma como nossa sociedade e cultura têm enxergado as demandas que cercam o maternar e as pessoas com útero.


Com o acompanhamento psicoterapêutico, podemos de forma coletiva, apostarmos na construção de redes de apoio e suporte para os momentos delicados e exaustivos da maternidade. Criando ferramentas para que exista e experiencie a vida para além do ser mãe. Não precisando passar por suas angústias de forma individual e solitária.


Psicóloga Karina Gama

CRP: 05/69057

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