Quem eu sou?
Sou a Karina Gama, mulher cis-branca, Psicóloga Clínica (CRP 05/69057) formada pela Universidade Federal Fluminense. Também me entendo enquanto artista e ativista na luta pelos direitos do gestar, parir e nascer humanizados.
Ao longo da minha formação tive contato com diversas reflexões acerca da saúde mental e do cuidado coletivo, que me possibilitaram construir uma clínica baseada na promoção da autonomia, protagonismo e redes de apoio. Por ver potência nas artes e no coletivo, faço uso dessas ferramentas para o acompanhamento e acolhimento de cada sujeito.
Aposto em uma escuta sensível e afetiva, que possui como base de orientação a Esquizoanálise, tendo como norteadores às questões sociais, étnico raciais, de gênero e sexualidade.

Minha trajetória:
Em 2018, ainda na graduação, tive meu primeiro contato com as políticas públicas de saúde e o impacto na saúde mental de mulheres e, desde então, este tem sido um dos meus focos de estudo e pesquisa. Minha monografia foi um misto de percurso histórico do parto e nascimento com um relato de experiência das violências obstétricas que eu e minha mãe vivenciamos no dia do meu nascimento. Desta forma, minha composição enquanto psicóloga e intervenções se dão também no meu corpo-história. Sendo constituída por um olhar atento e sensível para as questões que atravessam a temática do maternar, como por exemplo, a sobrecarga materna; a culpabilização materna, a invisibilidade do trabalho materno, as violências obstétricas, perdas gestacionais e demais questões existentes neste universo.
Possuo experiência no acolhimento de mulheres-mães devido a minha participação enquanto extensionista e psicóloga voluntária no Projeto de Extensão da Universidade Federal Fluminense (UFF-Campos), intitulado "Atenção, cuidado e redes de apoio a mães em sofrimento psíquico: construindo estratégias de enfrentamento frente aos impactos da COVID-19", que também é conhecido por "Mães na Rede".
Atualmente também tenho como foco de estudo os seguintes assuntos:
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Expressões artísticas (arte-colagem) como intervenção na clínica;
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Questões de gênero e sexualidade;
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Esquizoanálise;
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Relacionamentos e desejos.